Resumo de A Fiandeira, de Raquel Naveira | Vestibular UFMS 2025

 

Identificação:

Autoria: Raquel Naveira

Título: A Fiandeira 

Gênero: Prosa poética

Resumo
“A Fiandeira” é uma obra que resgata e celebra as tradições, histórias e lendas do Mato Grosso do Sul. A autora, Raquel Naveira, utiliza uma prosa poética para criar uma conexão íntima entre o leitor e as raízes culturais do Centro-Oeste brasileiro. Através de várias narrativas e poemas, Naveira oferece um olhar contemporâneo sobre a cultura local, destacando a importância da memória e da identidade regional.

Na obra, a autora aborda temas cruciais que dialogam com a identidade cultural, como a memória coletiva, a valorização das tradições e as lendas regionais. Esses elementos são fundamentais para entender o contexto social e histórico do Mato Grosso do Sul, além de proporem reflexões sobre a diversidade cultural do Brasil.

Análise crítica 
Raquel Naveira se destaca por sua habilidade em transitar entre poesia e prosa, criando uma linguagem rica e evocativa. Em “A Fiandeira”, ela não apenas narra, mas instiga o leitor a refletir sobre sua própria relação com a cultura e as tradições. A obra, ao incorporar elementos da oralidade e da tradição em uma linguagem contemporânea, proporciona uma reflexão sobre as transformações sociais e culturais, especialmente em tempos de globalização.

A obra oferece uma visão profunda sobre as tradições do Mato Grosso do Sul, destacando a importância da preservação cultural. Naveira convida o leitor a redescobrir uma identidade muitas vezes esquecida, promovendo um diálogo entre o passado e o presente. Essa conexão é essencial para a compreensão da literatura regional brasileira e seu impacto na formação da identidade nacional.

Ao ler “A Fiandeira”, fui impactada pela forma como Raquel Naveira consegue tecer histórias que, embora enraizadas em uma cultura específica, ressoam com questões universais de identidade e pertencimento. A obra me fez refletir sobre a importância de preservar nossas tradições e histórias, especialmente em um mundo que muitas vezes valoriza o efêmero. Além disso, a interseção entre poesia e prosa me lembrou de outros autores que também exploram essa forma literária, como Adélia Prado e Manoel de Barros, que, assim como Naveira, são capazes de capturar a essência da vida rural e das tradições brasileiras. A leitura de “A Fiandeira” não é apenas uma experiência literária, mas uma viagem emocional que nos convida a olhar para nossas próprias raízes.




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